segunda-feira, 5 de abril de 2010

Pintar retratos é para quem sabe.

"Imperador D. Pedro II" - óleo s/tela - JG Fajardo


















"Dona Otília" - óleo s/tela - JG Fajardo

















Nas minhas viagens por ai, nesse mundo de Deus, vê-se de tudo. Artistas pintores ótimos, regulares e medíocres, mas, o público é sensível a esses relevos qualitativos. Há gostos para A a Z nas artes.
Para os historiadores da cultura e da sociedade, as artes visuais são tão importantes quanto qualquer outro assunto. A antiga e nobre arte de retratar pessoas, sempre teve no amplo território que a pintura abrange, aqueles que mais se destacaram: Dürer, Hans Holbein, Rembrandt, Velásquez, Van Dick, Van der Helst, Verspronck, Sargent, Autran, Rockwell, e os atuantes Benício e Lucian Freud, dentre tantos outros deslumbrantes nomes que, atraem e atraíram, embevecidos, a atenção do público, de galeristas e colecionadores particulares. E hoje, nesse início de século XXI, também existe um acervo de ouro vivo, de grandes pintores da especialíssima arte de realizar retratos.
Retratos pintados funcionam como documentos básicos do comportamento e do ambiente dos respectivos modelos. E aqui chamo a atenção para o artista em questão, J. G. Fajardo. Pintar pessoas é sua mais dedicada especialidade, e ele o faz com o esmero que o contemplado almeja. Vale uma observação rara, raríssima, numa outra área, tão delicada quanto a de pintar pessoas: é a arte de acertar o alvo, atender às espectativas mais recônditas e íntimas do retratado, e fazê-lo sorrir, agradecido. Isso não sou eu quem afirma. São eles, os agraciados com sua pintura envolvente. Retratos devem ser confiados a quem sabe.
Clara Novik

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